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Baixa probabilidade de exacerbação nas tensões China-EUA: os especialistas explicam

É improvável que as tensões China-EUA se agravem, segundo os especialistas

UK: This is a Financial Promotion. For Information Purposes Only, this presentation should not be used as a basis for investment decision.

Principais conclusões do painel de especialistas independentes:
 
  • Kerry Brown: a China preparada para se tornar a maior economia do mundo.
  • Kerry Brown: a China está pressionada internamente para agir sobre o aquecimento global, o que pode levar a uma maior cooperação global nas metas climáticas.
  • Dr. Leslie Vinjamuri: a importância crescente da Índia.
  • Consenso: apesar das tensões atuais, os EUA querem continuar a aceder ao poder aquisitivo da classe média chinesa.

O atual conflito na Ucrânia recorda diariamente a relevância do risco geopolítico para os investidores. Questionámos um painel de especialistas independentes sobre os fatores estruturais subjacentes à relação frequentemente difícil entre a China e os EUA e como esta pode moldar o nosso mundo nos próximos anos. Kerry Brown é Professor de Estudos Chineses e Diretor do Instituto Lau China no King's College de Londres. A Dra. Leslie Vinjamuri é diretora do Programa EUA e Américas na Chatham House.

 

Concorrência intensa, mas sem conflito

Leslie Vinjamuri previu a intensificação da assertividade dos EUA em relação à China, que vem aumentando devido à concorrência económica entre as duas superpotências. No entanto, Kerry Brown acredita que a escalada para um conflito armado é improvável. Observou que a China procura espaço estratégico mais do que influência global e que está centrada em atividades que criem retornos positivos.

 

O consumidor chinês mantém a paz

Ambos os especialistas concordaram que, apesar das tensões atuais e da falta de cooperação regular em assuntos que vão da segurança global às alterações climáticas por causa da desconfiança mútua, o poder do consumidor chinês tem impedido o corte das relações entre os EUA e a China. Notou também que Pequim precisa de manter uma classe média feliz para não romper a estabilidade. “Os consumidores chineses querem produtos americanos e europeus”, afirmou, enquanto Leslie Vinjamuri concordou com a importância deste mercado lucrativo para a economia dos EUA.


A China empresarial ainda pode prosperar num mundo a duas velocidades

Kerry Brown sugere que as empresas chinesas ainda podem prosperar num mundo a duas velocidades e que o desempenho de empresas como a Huawei demonstra como os mercados da Ásia, da África, do Médio Oriente e da América Latina podem compensar as barreiras comerciais impostas pelos EUA e pelos seus aliados. Na verdade, as últimas Perspetivas do Mercado Credit Suisse preveem um crescimento mais acentuado dos ganhos nas ações dos mercados emergentes que nas dos mercados desenvolvidos . Estima-se que as ações chinesas proporcionem um retorno anualizado de 8 % nos próximos cinco anos.


A China vai ultrapassar os EUA, mas devemos estar atentos à Índia

Kerry Brown confia em que o compromisso chinês no crescimento irá fazer com que ultrapasse os EUA como a maior economia mundial em termos de PIB em algum momento. “O maior capitalista do mundo vai ser um país liderado por comunistas”, previu. A China tem uma vantagem significativa sobre os EUA na gestão da economia, uma vez que Pequim dispõe de uma flexibilidade política total, continuou sublinhando também que os objetivos de crescimento ambiciosos chineses são uma prioridade política e económica.

No entanto, a China enfrenta desafios demográficos significativos, segundo Kerry Brown, e estima-se a Índia a ultrapasse como o país mais populoso. Leslie Vinjamuri também destacou a crescente influência indiana no mundo e a sua importância para ambos os lados como um potencial aliado. O último cenário a cinco anos do Global CIO Office do Credit Suisse mostra como a Índia, por si, está a tornar-se importante. As nossas previsões sugerem que este país vai ultrapassar os EUA e a China no crescimento do PIB real anual, rendibilidades de tesouraria e rendimentos das obrigações de dívida pública em 2023-2027.


A China pode ser a primeira a atuar sobre as alterações climáticas?

As alterações climáticas são um dos desafios que vão definir o século XXI e a China e os EUA estão entre os maiores poluidores. Dada a ameaça de recessão e a divisão política nos EUA, Leslie Vinjamuri não espera ver uma ação mais assertiva da Casa Branca sobre as alterações climáticas no curto prazo. Podemos ver uma aceleração da China, afirmou Kerry Brown, pois os efeitos do aquecimento global são muito mais difíceis de ignorar e existe uma pressão crescente sobre o governo para intervir.

 

Prestar atenção à alocação de investiment

Estas opiniões de especialistas sobre as atuais relações entre a China e os EUA descrevem um mundo em transição e uma década seguinte que, com elevada probabilidade, será radicalmente diferente da anterior. Este é o momento para estarmos atentos à alocação do investimento. O nosso Investment Outlook apresenta opiniões sobre os riscos e as oportunidades associados à China, aos EUA e a todas as principais economias. Se quiser rever a sua carteira de investimentos, fale com o gestor de relação.

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